Willie Williams, designer de palco do U2, fala sobre Joshua Tree Tour 2017

Willie Williams, designer de palco do U2, criou todos os palcos para os irlandeses nos últimos 35 anos, iniciando na October Tour (1982), quando ainda tocavam em clubes. À medida que a popularidade da banda subiu, o mesmo aconteceu com o orçamento e a grande visão de Williams para seus concertos.
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Ele é responsável pela sobrecarga de multimídia dao Zoo TV Tour (1992-93), que ainda parece inovador um quarto de século depois. Ele conseguiu crescer ainda mais com a PopMart Tour (1997-98), passando pela Elevation Tour em 2001 e Vertigo Tour em 2005-06 antes de criar o maior palco da história do rock para a U2 360° em 2009. A iNNOCENCE + eXPERIENCE Tour 2015, com uma enorme gaiola de vídeo que dividia o público ao meio, parecia diferente de qualquer produção antes vista em arenas, e agora está no processo de montar o Joshua Tree Tour 2017, que será lançada em estádios em toda a América do Norte e Europa em maio. A Rolling Stone falou com ele sobre o que esperar destes shows.

Quando foi a primeira vez que você ouviu falar sobre esta turnê?

Quando estávamos fazendo os ensaios de produção para o show no iHeartRadio Music Festival e o Dreamforce no ano passado, falou-se de fazer isso, mas inicialmente era apenas uma ideia para marcar o aniversário e fazer um ou dois shows. A ideia era talvez um nos Estados Unidos e outro na Europa. Fiquei bastante satisfeito que tornou-se uma turnê.

Há poucos meses atrás.

Estávamos ensaiando em setembro de 2016.

Você normalmente não fica sabendo com um ano ou mais de antecedência sobre uma turnê de estádio? Isso é um enorme compromisso.

Exato. O interessante é que, quando tivemos a primeira reunião sobre isso, todos estavam realmente animados com a ideia. Não quero parecer surpreso. Quando nos encontramos muito no início de um ciclo de turnê, é algo fantástico porque você pode falar sobre qualquer coisa. Absolutamente não há limites e colocamos tudo para fora. Então você tem que aprimorar para a realidade de torná-la apta e acessível para ir para a estrada. É mais no final do processo, onde você percebe quais são as boas ideias, e coloca um pouco mais de força e movimento e as pessoas começam a ficar excitadas. Suponho, porque esta é uma ideia muito clara, que é uma ideia que vamos iniciar o processo. Normalmente uma grande parte do processo de montar um espetáculo é descobrir qual é a ideia, assim podemos ir direto para isso.

Além disso, estamos cientes que o álbum tem apenas uma hora de duração e o show precisa ser mais do que isso, então, como você vai colocá-lo no show? Como você fará isso funcionar? Vai tocar ele na sequência? Diluir com outros trabalhos? Todas essas coisas estão ainda sendo decididas. Mas a ideia primordial estava lá desde o início. Isso foi muito útil. O que eu não esperava era a emoção de saber que você está em algo grande que tem estado lá desde o primeiro dia, normalmente há um grande período de deserto quando você está decidindo um show e você está tentando descobrir o que é que está fazendo. Sim, todos estão muito animados. É necessário muito pouca imaginação para transformar isso em algo que pode ser grande.

Como a ideia de um ou dois shows passou para uma turnê?

Não sei. Não vou mentir para você. A maioria do que sei sobre esse processo é o que eu li esta semana.

Estarão tocando em estádios. O cenário será semelhante à The Joshua Tree Tour de 1987 ou será totalmente diferente?

Sim e não. Olhamos para o cenário original, que é hilariamente pequeno. Costumávamos chamá-lo de minimalismo máximo. Para a Europa, não havia nenhum reforço do telão de vídeo para os shows em estádios. Em alguns dos maiores estádios dos EUA, colocamos telas de vídeo, mas apenas atrás da mesa de mixagem, então apenas a metade traseira do estádio tinha imagens das câmeras. Foi incrível como música, só a música, encheu os estádios. Agora, claro, as expectativas de produção são estratosfericamente maiores do que eram há 30 anos. Mas olhamos para o cenário original e era muito bonito. Eu estava bastante atraído com a ideia de só olhar para o palco tradicional de um festival, que era aquilo basicamente, uma caixa com PA em ambos os lados, e dizer: "o que você pode fazer com isso? Esta é a ideia mais desatualizada imaginável para turnês, mas através dos olhos do U2 podemos fazer algo interessante com isso?".

A verdade desta questão é que as linhas de visão não funcionam mais. Quando você faz um palco de falso proscênio em um estádio, as linhas de visão só vão a 150, 160 graus e têm de estar ao redor. Você tem que ter alguém de pé ao lado do palco que pode ver tudo, então vamos deixar isso para trás. Levamos o espírito de qualquer tipo de ideia mínima de CinemaScope onde a visão era uma enorme imagem esticada da Joshua Tree, muito larga, correndo de uma ponta à outra do palco, que era o recurso que tínhamos naqueles dias e podíamos nos dar ao luxo, e nós tomamos aquele espírito e fomos com ele. Mas, sim, haverá imagens das câmeras em telas de vídeo.

No final está indo para um palco clássico. Não é algo tão incomum como o palco da 360° na última turnê de estádio.

O que é ótimo para mim pessoalmente, é que isso veio como uma possibilidade de dar sequência em um show de estádio após a U2 360°, porque aquele foi o show de estádio para acabar com todos os shows de estádios. Vai ser muito improvável que veremos algo assim um dia novamente. E então o que você faz depois disso? Como você volta aos estádios com algo que não é aquilo? Considerando que, o palco da Joshua Tree pode absolutamente ficar em uma das extremidades do estádio. Pode ser um aceno ao que era há 30 anos e o espírito do palco pode estar lá, então é perfeitamente legítimo. Você não tem que explicar por que você voltou a uma extremidade do estádio, é apenas óbvio. Então para mim pessoalmente é ótimo porque a próxima vez que tocarmos em estádios podemos fazer o que gostamos. Funcionou muito bem.

Olhando o mapa de lugares, o palco B é na forma de uma Joshua Tree?

Ah, isso é um mapa de assentos disponíveis comercialmente?

É, na Ticketmaster.

Ahh, certo, meu Deus! Sim. Se é na Ticketmaster, não me importo em contar. Ainda estamos trabalhando nisso, mas a sombra da árvore estará na pista.

As filmagens no deserto serão utilizadas?

Tenho certeza que sim. E novamente, como eu disse antes, certamente levaremos o espírito e estética dessa filmagem. Não vamos inventar uma nova estética para esse álbum e para aquela época. É basicamente apenas filmes de 8mm que Anton Corbijn registrou em vídeo quando estava fazendo a sessão de fotos do álbum. Usamos isso até nos shows da Zoo TV. Mas o espírito do que aquilo foi certamente estará ao redor, mas como já foi dito pela banda, o objetivo desta turnê não é recriar a original The Joshua Tree Tour. Não se trata de nostalgia. É apenas olhar novamente para aquele registro agora e ele se tornou assustadoramente pertinente, realmente, dado que o registro foi feito na era Reagan/Thatcher. Como foi dito por Adam e The Edge, parece que o mundo forma um círculo completo de maneiras bizarras.

Falei com The Edge algumas semanas atrás e ele disse que não sabia se deveria começar com "Where The Streets Have No Name" e ir direto para o disco, ou construir um caminho para ele mais tarde no show. Como você acha que funcionaria melhor?

Sim, sei, mas não vou te dizer. Não posso, realmente, mas tudo será revelado na noite de abertura. Claramente, The Joshua Tree é um disco de uma hora e o show deve ter quase o dobro de duração. Parte da razão que eu não posso dizer é que não saberemos até ouvirmos ele tocar. Acho que temos uma grande estratégia, uma maneira muito sólida de fazer isso sem que seja um show de nostalgia de um álbum clássico, mas só saberemos até ouvirmos tocar.

Você viu Springsteen tocar The River ou Roger Waters tocar The Wall? Você já esteve em algum desses outros shows de álbuns completos?
Eu vi Roger Waters tocar The Wall. Ele teve a sorte de ter um disco de duas horas de duração, então ele pode fazer isso e nada mais.

Você trabalhou em shows de arenas na última turnê. Que desafios os estádios apresentam que você não tem com arenas?


Os elementos, obviamente. Em um jeito divertido, estádios são mais consistentes. Com arenas, quando você está dentro de um lugar menor como aquele, coisas do dia a dia podem mudar em outras maneiras. As coisas ainda parecem consistentes em estádios, mas a luz do dia, tempo e essas coisas não estão ao seu lado. Além disso, as coisas precisam ser muito maiores. Fiquei emocionado com a iNNOCENCE + eXPERIENCE porque pudemos finalmente tocar usando efeito de imagem ou mesclando seres humanos com conteúdo de vídeo. Você só pode fazer isso se a escala do ser humano faz sentido para o olho humano, e não éramos capazes de fazer isso há muito tempo. Obviamente que você não pode fazer em um estádio porque a pessoa na fileira de trás não tem impacto sobre a escala humana. Você precisa ser muito maior e muito mais amplo, mas isso é sempre divertido. O que sempre foi grande com o U2 é que cada turnê tem sido uma mudança de tela. Quase sempre que tocamos ao ar livre... vamos em seguida para lugares fechados, ou vice versa ou uma abordagem totalmente diferente. Isso nos mantém interessantes. Estou adorando estar em estádios novamente. Simplicidade é provavelmente a palavra errada porque ainda é uma grande produção, mas acho que enxugaremos o que fizemos depois da última turnê e haverá algo fresco nesta. O que é engraçado é que a iNNOCENCE + eXPERIENCE parecia uma coisa simples, mas foi um dos shows mais complicados que o U2 já fez. Estes serão maiores, mais com coisas simples e deixando a música da banda encher o estádio.

Depois da turnê 360°, você se preocupou se poderia fazer melhor que aquilo?

Não me preocupei com isso porque na Zoo TV, as pessoas estavam dizendo: "como você vai conseguir superar isso?". Minha piada foi: "a próxima vai ser maior", que é claro que acabou sendo com a PopMart. Nunca me preocupo com isso. Porque com o U2, eles são absolutamente cientes como penso, que se você na próxima turnê vai utilizar o mesmo telão, então você não tem mais nada para utilizar com ele, uma vez que muito acontece com uma produção de um show do U2. Como eu disse anteriormente, é maravilhoso voltar para estádios com algo tão diferente como a 360°. Está seguindo muito naturalmente e muito tematicamente, uma vez que eles nunca foram uma banda em olhar para trás. É irônico, mas se houver qualquer reclamação sobre nostalgia é provavelmente o mesmo pessoal que vai em um show e insiste em reclamar que o U2 está tocando seus novos materiais. Você está absolutamente condenado se você fizer isso, e condenado se não fizer. Muitos comentários têm pessoas dizendo: "Eles precisavam tocar tanto do novo disco?" Eles certamente não foram caras que olharam para trás, mas com Songs Of Innocence, tendo sido tanto sobre a gênese da banda e esse tempo e lugar... é tão apropriado olhar para esse período da banda, e a fase The Joshua Tree e a seguir com Songs Of Experience e o que faremos com ele quando voltarmos. Parece que é uma progressão muito natural.

Você acha que a próxima etapa da iNNOCENCE + eXPERIENCE Tour terá a mesma base de cenário como a última, ou poderá mudar um pouco?

Esse sempre foi o plano, claro. Mas inicialmente nós iríamos seguir isso depois de alguns meses, e agora acontecerá dois anos depois. Haverá todos os tipos de motivos convincentes para manter o mesmo palco, desde que eu sinta que nós apenas arranhamos a superfície do que poderíamos fazer com isto. Mas dois anos já se passaram e o mundo é um lugar totalmente diferente. Mas nós vamos atravessar aquela ponte somente quando chegarmos lá.


Fonte: Rolling Stone

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Adam Clayton fala sobre a Joshua Tree Tour 2017 e Songs of Experience

Trinta anos atrás, o sucesso selvagem de The Joshua Tree transformou o U2 na maior banda do planeta. Os sucessos de rádio de With or Without You, I Still Haven't Found What I'm Looking For e Where The Streets Have No Name os catapultaram de arenas para estádios. "Certamente olhando para trás em tocar a turnê na época, deveria ter sido uma oportunidade extraordinária, libertadora e alegre", diz o baixista Adam Clayton. "Mas foi realmente um tempo difícil tentar entregar essas músicas sob a pressão de crescer de apresentações em arenas para estádios. Eu, por exemplo, não me lembro de apreciar muito".

Adam provavelmente vai aproveitar mais quando o U2 retomar a Joshua Tree Tourem três décadas depois. "Acho que esta é quase uma oportunidade para recuperá-la", diz ele, "e olhar para essas músicas e o que estava acontecendo e ver onde estamos agora". A Rolling Stone conversou com Adam Clayton sobre o impulso para a turnê, como o show será estruturado, se os fãs podem esperar ouvir raridades e o que está acontecendo com o álbum 'Songs Of Experience'.
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Sabemos que a  iNNOCENCE + eXPERIENCE Tour foi originalmente prevista para retornar em 2016. O que aconteceu?

A ideia era que queríamos ter certeza de que nos concentramos no álbum Songs of Experience. Quando terminamos a turnê Innocence e fizemos um círculo completo para nos concentrar no álbum, ficou claro que não seríamos capazes de lançá-lo rapidamente para o lado da experiência do material e colocá-lo de volta em turnê. Como um desafio que era, "OK, vamos ter que olhar para isso de forma diferente." Além disso, no decorrer desse ano, alguns movimentos políticos estranhos pareciam começar a acontecer. Primeiro de tudo, havia Brexit no Reino Unido, que era apenas um sinal de que as coisas estavam mudando. Então, muito rapidamente, surgiu o Trumpismo. E foi como: "Oh, OK, há algo acontecendo aqui, talvez haja algo que perdemos e precisamos começar a assistir a isso". Esse tipo de coisa nos deu coragem de ficarmos longe de tentar terminar o registro muito rapidamente sem sermos capazes de considerar algumas das coisas que aquilo estava nos dizendo.

Acho que é interessante poder voltar para o Joshua Tree, porque quando nós colocamos esse registro e quando estávamos trabalhando nisso, era um mundo sombrio em termos de América e Reino Unido. Você tinha um governo Thatcher no Reino Unido, que estava tentando destruir o negócio de mineração de carvão e criar um tipo diferente de economia. Nos Estados Unidos, você tinha a era Reagan e o tipo de poder imperial se inserindo na política centro-americana e algumas ações ruins acontecendo com dinheiro de drogas financiando armas para aquela guerra. Esse foi um cenário interessante, mas... olhando para trás a partir de 30 anos, a história que me diz mais é o quanto eu mudei e quanto eu preciso olhar para valores bons e liberais e como o mundo está realmente olhando E o que eu aceito a partir da notícia e o que quero da política agora de alguém que é menos provável estar de pé na barricada. Estou totalmente a favor de novos artistas chegando a ser pessoas que fazem muito barulho, mas estou feliz por ainda ser parte do movimento.

A primeira ideia foi em fazer um show americano e um na Europa de The Joshua Tree. Como isso cresceu para uma turnê completa?

Uma das  das primeiras ideias foi que talvez, porque a turnê de eXPERIENCE, quando voltarmos, será de shows em lugares fechados que está focada na produção que foi pioneira na turnê de iNNOCENCE, iria tomar mais tempo para ser levada adiante devido à produção. Mas nós pensamos: "bem, talvez em honra ao The Joshua Tree, podemos voltar a fazer shows em lugares abertos que são muito mais enraizados sobre o que foi aquela experiência. "Isso é porque quando fizemos a The Joshua Tree Tour original, algumas coisas interessantes aconteceram. Ela foi uma turnê que começou em arenas e no decorrer do ano com o progresso do álbum, já que foi nos tempos onde quando você lançava um álbum, ele vendia e havia o boca a boca e ele ficava maior e eventualmente chegava ao número 1 nas paradas e todos ficavam conhecendo. Quando isso aconteceu, fomos obrigados a sair dos shows de arenas, para estádios, e isso foi um enorme, enorme passo para um bando de rapazes irlandeses que tinham 25, 26 anos e nossa jornada como uma banda tinha cinco, seis, sete anos, uma peregrinação de várias maneiras.

Quando fomos tocar em estádios, não tínhamos nenhum truque. Não sabíamos como fazer aquilo. Não tivemos o reforço do telão de vídeo, que estava acontecendo já naquele momento. Pensamos que, de certa forma, diluiria a música. Tivemos uma fervorosa crença de que a música era absolutamente adequada e grande o suficiente para encher um estádio, então realmente foi um desafio para nós. Também significava que todas as noites, Bono tinha que realmente se colocar lá fora para tentar se conectar com as pessoas. De certa forma, isso era uma tarefa ingrata. Você não pode vencer em um estádio. Não importa o quão boas sejam as canções, você é ainda apenas um pontinho no palco e você está ainda dependente do sistema de PA. Isso foi muito frustrante.

Conversei com The Edge há algumas semanas. Ele não tinha certeza se o show iria começar com Where The Streets Have No Name e entrar direto com o álbum. Como você vê isso acontecendo?

Realmente não nos sentamos e trabalhamos a dinâmica ainda, mas acredito que ela seria como a coroa do show. Acho que definitivamente queremos abrir com algo que talvez não seja muito diferente do que fizemos com a turnê de 'Songs Of Innocence' (onde tocávamos nossas primeiras canções da década de 1980) e fazer as pessoas gostarem desta coisa que está vindo e dar algum sentido de história, de onde veio. Então vai ser uma mudança de cena. Este é o meu palpite. Não saberemos até começarmos a tocar o material em torno disto. Vamos começar com "Where The Streets Have No Name", ou terminar com ela, eu poderia pensar, mas vai haver uma mudança de cena. Se vamos ou não tocar completamente na sequência do disco, ainda temos de trabalhar nisso. Mas acho que vai ser o começo da jornada musical tradicional que nós sempre nos referimos naquele período onde as músicas nos levava através de uma versão da América que certamente parecia verdadeira e possível naquela época. Em muitos aspectos, talvez tenha sido o fim do período do pensamento da América como saudável e benevolente. Realmente, as coisas mudaram um pouco sobre esse ponto. Vai ser difícil ver como o país retorna para onde ele gostaria de estar.

É um desafio tocar em sequência as quatro canções mais famosas que são as quatro primeiras. Então há sete outras que são menos conhecidas para um público em geral. Tocar todas elas em uma linha reta pode ser um desafio em um estádio. Você se preocupa com isso?

Acho que temos realmente que esperar e ver. Acho que qualquer um que estará indo para os shows conhece este disco muito bem. O que precisamos descobrir é se é um conjunto de canções e com nossos conhecimentos de 30 anos, se nós poderíamos dar um respiro de vida nelas de uma maneira diferente, ou se nós meio que combinamos elas juntamente com algumas outras músicas que estão tematicamente em consonância com aquelas. Mais uma vez, quem me dera ter mais certeza sobre isso, mas ainda estamos longe. Temos a aspiração, mas nós ainda não descobrimos como isso vai acontecer. Mas isso vai acontecer e sempre estamos ao redor brincando e experimentando até que fique legal.

Os fãs estão super empolgados para ouvirem Exit, Red Hill Mining Town e Trip Through Your Wires. Essas são músicas que não são tocadas em 30 anos, ou em uns casos poucas vezes.

Trip Through Your Wires. Acho que éramos muito bons tocando durante a turnê original de The Joshua Tree. Eu acho que In God's Country estava naquele set, mas Red Hill Mining Town nunca foi tocada ao vivo durante esse período. Ele caiu naquele mal estar de mid-tempo e acho que agora podemos descobrir maneiras de contornar isso.

Você podem tocar músicas de Songs Of Experience durante esta turnê?

Seria um desejo muito grande meu que pudéssemos tocar algo de Songs Of Experience como parte do show, talvez uma ou duas músicas. Novamente, aviso que realmente temos mesmo que ver o arco deste show e temos que descobrir se essas canções de Songs Of Experience iriam funcionar bem em um estádio neste contexto, mas eu adoraria ver algo desse material na estrada e as pessoas se familiarizando com ele, antes do álbum ser lançado.

Deve ser difícil montar um setlist, havendo tantos álbuns e certos membros da plateia que só conhecem os grandes sucessos e depois há os fãs hardcore almejando raridades. Satisfazer os dois ao mesmo tempo deve ser difícil.

É difícil. Se percebe rapidamente quando você está lá em cima que existem esses dois tipos de músicas. Existem as músicas com amplo apelo de massa, que as pessoas reagem de uma forma instintiva. Acho que isso é o que as canções de sucesso são. Então há, como você diz, o lado mais intelectual do que eu chamaria de "canções de quarto" que as pessoas têm um relacionamento pessoal e íntimo com elas, mas que não partilham isso com o resto do mundo. Acho que sempre tentamos caminhar na linha entre ter esses grandes momentos emocionais que são muito mais sobre o que está acontecendo no meio do multidão. A canção desencadeia a experiência que as pessoas estão tendo na multidão e então as outras músicas que podem puxá-las de volta ao palco e eles são sobre a música que está acontecendo no palco e o público pode participar nisso.

Eu disse para o The Edge que as duas músicas que os fãs estão sempre falando são Acrobat e Drowning Man. Vocês nunca tocaram nenhuma das duas. Você acha que nunca serão tocadas?

Nós ensaiamos uma versão de Drowning Man para a turnê 360°. Acho que a ensaiamos até o momento em que estávamos ensaiando em estádios. Em algumas conversas com nossos fãs, eles nos disseram isso. Acredito que no fim parecia realmente uma música obscura se apresentar para o público de estádio. Mas tem algo. Realmente tem alguma coisa. O que estávamos fazendo com ela foi bastante interessante, mas instintivamente você sabe que não vai funcionar para o público em um estádio. Poderia funcionar em um pequeno club porque... remete mais diretamente ao War. Provavelmente não é muito conhecida, mas é uma bela peça musical, muito sugestiva. Talvez haja uma maneira de colocá-la no setlist.

E quanto à Acrobat?

Acrobat é uma engraçada. Há muita raiva. Novamente, acho que quando estávamos planejando originalmente aquela turnê, era apenas uma música das muitas deixadas de lado de Achtung Baby, mas talvez haja uma maneira de trazê-la de volta. Talvez não para esta turnê. Acho que vamos ter que alinhar tudo, em um grau, o que é o pré–The Joshua Tree e, em seguida, The Joshua Tree. Então depois de The Joshua Tree, talvez Achtung Baby seja de um calibre muito grande, mas quem sabe como será seu peso quando começamos a planejar um show de estádio com duração de duas horas e meia.

Vocês já conversaram sobre fazer um show para fãs em um teatro ou um clube anunciando tocarem apenas as canções obscuras?

A coisa é, se estamos procurando ideias inovadoras, ideias diferentes para se reconectar com o nosso público, acho que todas essas coisas são válidas. Mas ainda estamos trabalhando muito bem com novos materiais e esse é nosso foco. Esta foi apenas uma oportunidade para dar um passo para o lado e honrar o The Joshua Tree. Quando todo mundo viu isso como algo que poderia seguir em frente, houve grande impulso e emoção dentro da banda, mas este é um passo que não faz realmente parte do nosso idioma. É algo único estarmos escolhendo este ano para fazer isto.

Você acha que se lançassem hoje With Or Without You como um single, seria um grande sucesso ou a rádio mudou tanto que não funcionaria?

Acho que ela poderia ser lançada. Teria que transformar o vocal em Melodyne. Teria que comprimir e programar as faixas de ritmo. Eventualmente, você conseguiria algo que soa familiar no rádio e teria que pesquisar bem e assim você poderia obter um pouco de impulso e poderia ser um sucesso. Mas se você lançasse ela, do jeito que é, iria se perder no barulho e na bolha desse som particular que é popular no momento.

É possível para uma banda de rock de 40 anos de estrada, marcar um hit no clima onde a maioria dos artistas pop estão em seus primeiros 20 anos?

Sabe, acredito que é possível. Não sei qual é a fórmula específica, mas nunca estive mais consciente de qualquer outra época, que não importa onde eu estou no mundo, e não sei o por que, eu continuo ouvindo faixas do Fleetwood Mac. Eu penso: "porque é que essas canções têm pernas tão grandes e fortes?" Claro, eles eram populares naqueles dias. Eles eram muito universais em termos de letra, mas havia algo sobre o som que não era necessariamente o som clássico desse período. Eles tinham seu próprio som único e parece ter sobrevivido a música pop destes dias.

Sim. Acho que Every Breaking Wave está entre as suas maiores canções. Se tivesse sido lançada em um período diferente, teria provavelmente sido um enorme sucesso. Parece que este é um mundo diferente agora.

Sim, é. A conexão emocional com canções é diferente porque as pessoas não pensam nelas como partes de álbuns. Eles não pensam nelas como estilo de vida. Eles não as vêem como identificação de quem eles são. Vivemos em um mundo onde essas músicas são descartadas e elas circulam ao redor e elas tem valores para as pessoas de forma diferente.

Você acha que Songs Of Experience será lançado no próximo ano? Ou no final deste?

Todos achamos que ele deve mesmo ser lançado no final deste ano. Não tem uma data, um horário, nada assim agendado. Vamos voltar nele mais pra frente neste ano, vamos polir e terminá-lo. Mas achamos que estamos quase lá. Não é como aconteceu com o interruptor para fazer esses shows de The Joshua Tree, porque precisávamos de mais tempo. É porque muito dele está quase pronto. Ainda trabalharemos ao longo deste ano, todos os pequenos ajustes que queremos fazer. Vai ser um prazer chegar lá e tocar essas músicas de The Joshua Tree. De certa forma, a experiência de tocar aquelas músicas de Joshua Tree e aquelas canções neste verão, inevitavelmente, não poderia ajudar, mas terá algum impacto sobre o que esse disco finalmente se tornará quando terminarmos o trabalho nele.

A palavra "nostalgia" está sendo utilizada em relação a esta turnê. Como se sente sobre isso?

Não é algo que nós estaríamos interessados. A razão pela qual o público está lá e compra o ingresso pode ser olhar para trás e dizer: "Não foi algo legal? Aquele não foi um grande período? Não é a geração que mudou as coisas?" Você não pode fazer nada sobre isso. Algumas pessoas podem fazer isso. Acho que mencionei no início, é provavelmente muito mais importante usar isso como ponto de partida do que os últimos 30 anos têm feito para todos nós. Quem somos nós agora? Como podemos continuar agindo como membros da comunidade e da sociedade e fazer mudanças e escolhas para o futuro?

Vocês se vêm estando com o grupo ainda, quando estiverem com 70 anos, assim como os Stones e o Who?

Não posso responder isso. Talvez eles também não. Acho que é fantástico que Pete (Townshend) e Roger (Daltrey) estejam ainda por aí fazendo shows em seus 70 anos. Eu diria que se você está nos seus 70 anos, geralmente é mais divertido estar no palco com uma banda de rock and roll se essa oportunidade está disponível para você, mas não sei se isso é algo que se pode planejar. Não sei. Não sei onde vamos estar nos nossos 70 anos. Não sei qual de nós estará em nossos 70 anos.

É um milagre que o U2 sejam os mesmos quatro caras há 40 anos. Quase nenhum grupo pode reivindicar isso.

Tivemos uma formação muito sólida, estável. Espero que isso continue assim.

Eu sinto que com Songs of Ascent e tudo que vocês têm feito durante as sessões de Songs of Innocence e Songs of Experience, que há um monte de canções que os fãs nunca terão a chance de ouvir, talvez até cem ou mais. Você acha que essas músicas vão ser lançadas em um box sets ou algo parecido?

Novamente, nunca quero dizer nunca. Muitas vezes, as coisas que não são finalizadas é porque começamos com uma paleta muito ampla e então outra vez nos concentramos no fato de que o que é o rock and roll e o que fazemos, são uma paleta um pouco estreita. Você tem que se concentrar naquilo que seja relevante e que seja parte da discussão. Para que possamos vaguear fora no éter e fazer música agradável, jazz, progressiva, atmosférica – que não reflete necessariamente o que o U2 deve estar fazendo e como devemos nos conectar com nosso público lá fora.

Você alguma vez sentiu como se a banda estivesse lutando contra a gravidade? São tão poucas bandas que trabalharam por 40 anos estando conectados com um público de massa. Ao mesmo tempo, o rock não está mais no centro da cultura. Isso é muita coisa para trabalhar contra.

Sim. Existem diferentes regras e critérios para a operação. Eu meio que sinto que a tecnologia de como isso tudo funciona mudou muito ao longo dos anos. Se você olhar para as grandes bandas da década de 40, essas bandas foram reduzidas para quartetos e quintetos após a guerra porque não havia dinheiro para pagar por grandes bandas ou pagar pela gasolina e ônibus. Então você vem para o período onde os instrumentos elétricos fizeram que poucas pessoas pudessem fazer um grande som e entreter as pessoas. Agora estamos em uma outra situação, porque o negócio de música atual, as vendas no sentido real não existem, você não pode dar suporte à bandas como você costumava ser capaz de fazer nos termos econômicos. Na verdade cantores estão agora vendo, muitas vezes através de computadores, que podem fazer um som no mundo digital e fazer uma voz se encaixar bem nisso de uma maneira especial. Eles não têm a sobrecarga de uma banda em estúdio ou qualquer coisa. Então, sim, as forças econômicas tem mudado muito.

Penso também que nesse período da década de 60 houve a contracultura e informações foram traduzidas através desse movimento de juventude e esse movimento de contracultura através da música e ideias. A Internet mudou completamente isso. As pessoas se relacionam entre si de uma forma diferente e eles se comunicam de maneiras diferentes. Tem mais sofisticação de muitas maneiras diferentes. Nós estamos, para usar o termo, nadando um pouco contra a maré, mas espero que alguns desses valores... não sei se podemos fazer isso novamente naquela maneira. Isso vai mudar. O futuro vai ser diferente, e quem sabe o que vem com ele?


Fonte: Rolling Stone

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Adam Clayton promove ampliação do programa Music Generation

O Music Generation recebeu um investimento de 3 milhões de Euros feito pelo U2 e os Fundos da Irlanda. Isto permitirá a expansão do programa em novas áreas da República da Irlanda entre 2017 e 2021.
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Fundado em 2009 quando U2 e os Fundos da Irlanda doaram 7 milhões de Euros, o Music Generation promove a educação musical para jovens no país.

"O que queremos fazer é muito simples, só queremos ter certeza de que todos, qualquer que seja sua formação, tenham acesso à aula de música", disse o vocalista da banda, Bono.

Oito anos mais tarde, o programa oferece acesso à educação musical para mais de 38.000 crianças em 12 áreas do país e também criou 330 oportunidades de emprego. Também são oferecidas aulas musicais em mais de 50 tipos de instrumentos, juntamente com bolsas para apoiar jovens músicos e um sistema de aluguel de instrumento subsidiado disponível em muitas áreas.

O anúncio realizado hoje, 23 de janeiro, o Ministro da Educação, Richard Bruton disse: "Este programa desempenha um papel enorme no acesso a uma educação musical.. Nosso co-financiamento em curso da primeira fase da Music Generation e nosso compromisso com o futuro de longo prazo na Fase 2 marcam um investimento significativo por parte do Governo no futuro musical das crianças e jovens da Irlanda".

Adam Clayton disse: "Estamos tão orgulhosos da grande conquista da Music Generation - e o compromisso do governo é tão importante - em trazer este programa para 38.000 crianças em todo o país. O céu é o limite nos próximos cinco anos".


Fonte: News Talk

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Larry Mullen Jr. é homenageado pela Yamaha

O baterista do U2, Larry Mullen Jr., fez uma rara aparição solo nesta sexta-feira, 20 de janeiro, para receber o Lifetime Achievement Award da Yamaha e tocar alguns dos maiores sucessos do U2 durante o evento do National Association of Music Merchants (NAMM) em Anaheim, Califórnia.
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"Passei a melhor parte da minha carreira sentado, olhando para a parte de trás da cabeça de três outros homens! Esse ponto de vista me dá uma visão única sobre as mentes dos cantores e guitarristas, já que nem sempre consigo ler seus rostos. Então, posso começar a adivinhar o que está passando por algumas cabeças agora".

Há alguns anos, disse, a primeira coisa que teria passado em sua mente ao ouvir Yamaha era "SIM, uma moto!".

"Felizmente para as seguradoras de turnê não é uma moto! Estou envergonhado em aceitar o Yamaha Lifetime Achievement Award. Como vocês, estou querendo saber se houve um erro terrível. É digno de menção, a Yamaha tem um olho impecável para encontrar e investir em jovens talentos, mas há uma grande parte de mim que ainda pensa que eu era apenas a alternativa mais barata para Phil Collins e Neil Pert".

Mullen subiu ao palco junto com os músicos Nathan East, Butch Walker, Randy Brecker (entre outros) e tocou I Still Haven't Found What I'm Looking For, Angel Of Harlem, Pride e Desire.
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O baterista é um usuário de longa data da Yamaha e o prêmio foi um reconhecimento a isto e a toda a sua trajetória na música.

Veja mais fotos aqui.


Fonte: ATU2

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The Joshua Tree Tour 2017 do U2 vende mais de 1 milhão de ingressos em 24 horas

De acordo com a Live Nation, a empresa responsável pela turnê do U2, mais de 1 milhão de ingressos foram vendidos em apenas um dia, tornando a digressão para celebrar o 30º aniversário do álbum 'The Joshua Tree', em termos de vendas, uma das mais populares e mais rápidas da história.
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A turnê começará na América do Norte em meados de maio, e até agora, quase todos os ingressos foram arrebatados imediatamente. A banda teve as entradas dos shows na Europa esgotadas em seu primeiro dia de venda, com as pessoas em Londres, Paris, Berlim, Roma, e, claro, Dublin, apressando-se para garantirem seus tickets. Por causa da incrivelmente demanda, raramente vista na indústria de turnês, novos shows já foram anunciados em Los Angeles, East Rutherford e Chicago para o próximo verão norte-americano.

Com ingressos de pista por apenas 70 dólares (de acordo com a Live Nation), os estádios que o U2 escolheu para tocar variam em termos de capacidade, ficando entre 50.000 e 100.000 pessoas.

Com uma conta matemática rápida, até mesmo os estádios menores, a 'The Joshua Tree Tour 2017' pode render entre 3 e 4 milhões. Quando esse número é multiplicado por 30 datas agendadas, fica claro que a arrecadação será de mais de 100 milhões. E provávelmente o U2 terminará 2017 no topo das maiores e mais bem sucedidas turnês do ano.

A 'The Joshua Tree Tour', de 1987, foi o suporte do álbum de mesmo nome e o mais bem sucedido da banda, que catapultou o U2, que tinha alguns hits e álbuns relativamente bem sucedidos, para o estrelato.


Fonte: Forbes

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Show do U2 em Roma vira motivo de briga na Justiça

Com ingressos esgotados em poucas horas, um show da banda U2 em Roma, na Itália, marcado para o próximo dia 15 de julho foi parar na Justiça por conta da venda de bilhetes no chamado "mercado secundário".  
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Na última segunda-feira, 16 de janeiro, a TicketNation, empresa responsável pela comercialização das entradas, cancelou cerca de 200 compras por suspeita de que os ingressos seriam colocados imediatamente para revenda em outros sites.  

Segundo a companhia, essas operações envolviam cerca de 600 bilhetes, que seriam repassados por seus compradores a um preço até 10 vezes maior. Nesta terça, 17 de janeiro, a Sociedade Italiana dos Autores e Editores (Siae) entrou com uma ação de urgência no Tribunal Civil de Roma para "tutelar o direito dos próprios associados e dos consumidores".  

"Após ter visto que alguns sites, após 25 minutos da abertura das vendas nos canais oficiais, disponibilizaram no mercado secundário bilhetes a preços notavelmente majorados para o show de 15 de julho, decidimos agir imediatamente", declarou Gaetano Blandini, diretor da Siae, entidade que atua na proteção dos direitos autorais.  

A ação também é apoiada pela Federação Nacional dos Consumidores e Usuários (Federconsumatori). Os ingressos começaram a ser comercializados na última segunda, após uma fase de pré-venda, mas se esgotaram em poucas horas. No entanto, muitos fãs denunciaram que algumas entradas já estavam sendo oferecidas no mercado paralelo.  

Os bilhetes foram disponibilizados apenas via internet porque, segundo a TicketOne, é o melhor modo para "monitorar e rastrear as compras com precisão". De acordo com a empresa, suas condições de venda proíbem o repasse no mercado secundário, e os clientes que tentarem fazer isso podem ter o ingresso cancelado.  

Ainda assim, os fãs do U2 terão uma segunda chance de assistir à banda, já que a TicketOne anunciou mais um show em Roma, no dia 16 de julho. As apresentações serão realizadas no Estádio Olímpico e fazem parte da turnê em celebração pelos 30 anos de lançamento do álbum "The Joshua Tree".

As entradas começarão a ser vendidas às 10h (horário local) da próxima segunda-feira (23).

 
Fonte: UOL

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Bono: a música pode unir as pessoas.

"Há trinta anos, o Joshua Tree encontrou um terreno fértil para alcançar o ponto mais alto", explica Bono. "Esta é uma turnê para o vermelho e o azul, a costa e o coração... porque a música pode unir as pessoas com a mesma certeza que a política pode separar as pessoas".
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Temos as perguntas, Bono tem as respostas.

Uma turnê para comemorar um álbum de 30 anos? Isso não parece o U2. De onde veio essa ideia?

Nostalgia é uma coisa do passado, como Edge sempre me diz… e é verdade! Como banda, somos conhecidos por não olhar muito no espelho retrovisor… suponho que isso tenha mudado com a escrita de Songs of Experience. Ele meio que nos forçou, particularmente a mim, a olhar para trás. Eu comecei a pensar que na verdade o passado é um lugar que merece uma visita, mesmo que fugaz, como para não passar algum tempo lá para realmente mexer com sua capacidade de lidar com o futuro. Não tentando ser inteligente aqui, apenas algumas vezes, para citar um dos meus escritores favoritos – Eminem – você tem que voltar e arrumar o seu quarto. A The Joshua Tree tour é uma ideia recente… Começou com algo como nós fazendo um ou dois shows, talvez um festival por diversão, mas o quanto mais pensávamos nisso, mais animados ficávamos, e percebemos cada vez mais como essas canções serviriam esses tempos.

Aliás, muitos fãs na América do Sul, na Austrália, na Nova Zelândia e no Japão estão nos perguntando como a Europa e a América do Norte vão ver o U2 tão cedo novamente.

Não é justo… isso é certo. Não estou exagerando quando digo que a banda está tão decepcionada quanto os fãs sobre demorar tanto para chegar a alguns dos nossos lugares favoritos na Terra. Tudo o que eu posso dizer é que nós estamos trabalhando nisso! Obrigado por serem tão pacientes.

Você foi bastante franco politicamente nos dois shows nos Estados Unidos em Setembro e Outubro. Algumas pessoas não aprovaram a "intervenção" de uma banda irlandesa na sua eleição. Vamos ver mais disso na Joshua Tree Tour?

Na eleição dos Estados Unidos… como uma banda irlandesa, nós claramente não tínhamos o voto, mas tínhamos uma voz e queríamos usá-la para falar contra aquilo que acreditávamos ser uma retórica desenfreada, coisas perigosas… Mas em uma democracia as pessoas têm a última palavra – e é assim que deve ser. Eu me opus a Trump entretanto compreendo que muitas pessoas que o apoiam são o tipo de pessoa com as quais eu cresci, e posso me ver nelas até hoje. Na minha cabeça pelo menos, o resultado das eleições exigiu que eu me fizesse uma série de perguntas:

Estou perdendo alguma coisa aqui?

Estou por fora dos valores americanos?

Estou fora do contato com o povo americano?

É claro que um grupo eleitoral gigante se sentiu ignorado ou negligenciado… Eles temem pelo futuro, como um um número crescente de europeus. Entendo e respeito isso, e quero tentar entender melhor esses sentimentos. Contradizendo o que esperam, sou um rockstar que não gosta de estar cercado por pessoas que concordem comigo (pelo menos não o tempo todo), é por isso que estou em uma banda e ainda estou casado!

Nosso público sempre foi muito impetuoso, muitas vezes não concordam conosco e uns aos outros. Gostaria de imaginar que todo mundo que ama o seu país se sinta bem-vindo em um show U2, diferentemente, eles adoram. Acho que um pouco de humildade pode ser bem importante para mim aqui. Eu certamente quero entender melhor o que aconteceu aqui, mas fazer isso sem cruzar alguns limites que são bem importantes para mim, coisas como promover a demonização dos refugiados ou ir contra imigrantes. Eu sou irlandês, pelo amor de Deus.

Edge disse que o mundo mudou irrevogavelmente enquanto estávamos tentando terminar Songs of Experience e que precisávamos de um momento para entender esse fato. Acho que ele está certo. Ele também está certo quando diz que os motivos pelos quais nossos álbuns duraram o teste do tempo é, ironicamente, que o melhor deles pode encontrar uma verdade no momento em que eles foram feitos que é constante em tempos de mudança...

Quanto a The Joshua Tree Tour, minha esperança é que, número 1: que seja uma noite transcendente de rock'n'roll. Número 2: se me fosse permitido ter as mais elevadas ambições para este show de rock, eu adoraria que se tornasse uma oportunidade para que nosso público e nós fazermos a pergunta - o que é hoje em dia ser um americano ou europeu?... há trinta anos, The Joshua Tree encontrou um terreno fértil para alcançar o ponto mais alto. Esta é uma turnê para o vermelho e o azul, a costa e o coração da terra... porque a música pode unir as pessoas com a mesma certeza que a política pode separar as pessoas. É uma grande tela e que seria incrível se ainda pudesse ser uma meditação de alta tensão sobre o que está acontecendo agora.

O que aconteceu com Songs of Experience? Pensei que estava terminado. Nós podemos esperá-lo ainda para esse século?

Sim… talvez até para essa década.  A banda me proibiu em falar sobre prazos e datas de lançamento. O que posso te dizer é que Songs of Experience é um álbum muito pessoal, mas essa intimidade ainda precisa da moldura de um mundo mais ansioso e nervoso, porque é onde muitas pessoas se encontram nesse momento.

Jogue-nos um osso – dê-nos o título de uma música nova e uma letra. Vocês pretendem tocar alguma música nova na TJTT?

Certo. Minha favorita no momento é "The Little Things That Give you Away". Lá vão alguns versos:

"The night gave you a song,
a light had been turned on,
You walked out in the world
like you belonged there
As easy as a breeze,
each heart was yours to tease
Is it only me who sees there’s something wrong here
It’s the little things that give you away
The words you cannot say
Your big mouth in the way
It’s the little things that reveal and betray
Has the hunter now become the prey
It’s the little things, the little things
That give you away
I saw you on the stairs
You didn’t notice I was there
That’s cos you were busy talking at me
Not to me
You were high above the storm
A hurricane being born
But this freedom, it might cost you your liberty
It’s the little things that give you away
The words you cannot say
Your big mouth in the way
It’s the little things that reveal and betray
Has the hunter now become the prey
It’s the little things, the little things that give you away"

Existe uma grande tangente no fim disso que é bastante revelador – mas por hora é o bastante.

Ouvimos algo sobre outro show esse ano, com o menor público já visto em um show do U2… Apenas Julia Roberts, verdade?

Não, existem duas experiências (RED) Omaze diferentes – um é o chá comigo e Julia Roberts. Sinto que ganhei todas as competições que entrei apenas para estar em sua companhia, ela é demais. Uma amiga e companheira de muitos anos. Exceto que ela ainda tem a mesma aparência de quando eu a conheci nos anos 80 e eu, bem, estou feliz por não ser o mesmo dos anos 80…

O outro prêmio é a banda tocando apenas para você e um amigo. Que pode acabar com nosso recorde de menor show de todos os tempos, que foi em Bristol em nossa primeira turnê do Reino Unido – 11 pessoas – mas estamos felizes de quebrar esse recorde pela (RED).

Fonte: U2.COM

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The Edge fala sobre a The Joshua Tree Tour 2017

Desde a sua formação, o U2 tem evitado qualquer movimento que sugira nostalgia. Mas este ano eles finalmente irão olhar para trás, colocando a sua obra-prima de 1987, The Joshua Tree, novamente em turnê por estádios na América do Norte e Europa em homenagem ao 30º aniversário do álbum (leia aqui). É uma chance para a banda voltar a estrada enquanto dá retoques finais ao seu próximo lançamento, Songs of Experience. O guitarrista The Edge falou com a Rolling Stone sobre a turnê, revivendo músicas raras no palco, seu próximo álbum, Donald Trump e muito mais.
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Pode nos dar alguma informação sobre como esta turnê surgiu?
Bem, quando saímos da última turnê, a iNNOCENCE + eXPERIENCE Tour, nós fomos direto terminar o segundo álbum dessa seguencia, Songs of Experience, que estava praticamente completo, faltando os últimos retoques que levaria até o final do ano. E então a eleição aconteceu e de repente o mundo mudou. E pensamos, "Espere um segundo - nós temos que dar-nos um momento para pensar sobre este registro e sobre como se relaciona com o que está acontecendo no mundo". Isso é porque foi escrito na maior parte, quero dizer, 80% foi iniciado antes de 2016, mas a maior parte foi escrita no início de 2016, e agora, acho que você concorda, o mundo é um lugar diferente".

Você está falando de Trump e Brexit?
A eleição de Trump. É como se um pêndulo de repente tivesse tomado um enorme balanço na outra direção. Então, de qualquer forma, nós estávamos olhando para o aniversário de The Joshua Tree, e outra coisa começou a amanhecer em nós, o que é estranhamente o suficiente, as coisas têm tipo de círculo completo, se você quiser. Esse registro foi escrito em meados dos anos 80, durante a era Reagan-Thatcher da política britânica e norte-americana. Era um período em que havia muita agitação. Thatcher estava tentando derrubar a greve dos mineiros; Havia todos os tipos de travessuras acontecendo na América Central. Parece que voltamos lá, de certa forma. Não acho que qualquer um dos nossos trabalhos tenha fechado um círculo completo desta maneira. Sentia apenas: "Uau, essas músicas têm um novo significado e uma nova ressonância hoje que não tinham há três, quatro anos atrás". Apenas a percepção de que precisávamos colocar o novo álbum no gelo por um minuto apenas para realmente pensar sobre isso mais uma vez antes de lançá-lo, apenas para se certificar de que realmente era o que queríamos dizer.

Podemos realmente comemorar este álbum, que renasceu neste contexto, e também podemos realmente ter a chance de pensar sobre essas músicas e ter certeza de que elas são realmente o que queremos lançar". Entăo os dois coincidiram e decidimos fazer alguns shows. E nunca nos demos a oportunidade de comemorar o nosso passado porque sempre fomos uma banda que olha adiante, mas acho que sentimos que este foi um momento especial, e este foi um álbum muito especial. Então, estamos felizes por aproveitar este momento para reagrupar e pensar sobre um álbum que tem muitos anos de idade, mas ainda parece relevante.

Você vai tocar o álbum em sequência nos shows?

Acredito que vamos, porque essa é certamente a hipótese de trabalho agora. O show pode não começar necessariamente com a faixa um, lado um, "Where The Streets Have No Name", porque sentimos que talvez precisemos construir aquele momento, então estamos tentando descobrir exatamente como a ordem do setlist será, então, sim. Nós estaremos tocando o álbum na sequência.

Os fãs vão ficar emocionados. Há muitas canções que vocês não tocam em décadas. Depois, há "Red Hill Mining Town", que nunca foi tocada.

Isso é verdade. Tive alguns dias no final de uma sessão de estúdio onde eu estava ouvindo essa música e trabalhando partes de guitarra para ela, que eu não tinha pensado durante tantos anos. Essa melodia em si é apenas uma bofetada certa, de certa forma, o que está acontecendo com a Reino Unido Não é tão intensa, mas há ação industrial que se estende por toda a Reino Unido pela primeira vez em gerações. Não é exatamente uma repetição do Inverno do Descontentamento, mas é selvagem que essas questões estejam voltando. Parece que a política está polarizada em tantas partes do mundo em desenvolvimento que acho preocupante. Tenho certeza que a maioria das pessoas também. Aqueles dias eram tempos difíceis, escuros, e pessoalmente nós realmente odiávamos ver isso de volta.

Por que você acha que "Red Hill Mining Town" é a única música do álbum que vocês nunca se preocuparam em tocar ao vivo? É difícil de tocar ou difícil para Bono cantar?

Acho que foi provavelmente uma dessas músicas que, devido ao tempo e ao arranjo, nunca encontraram um lugar dentro do set ao vivo. É engraçado, às vezes grandes canções... Pense em um show ao vivo como um ecossistema. Você tem nichos para preencher. Há up-tempo, rápido, canções dramáticas e aqueles que são cruciais. Em seguida, há uma espécie de músicas de ritmo mais médio e não importa quão grandes sejam, às vezes você simplesmente não consegue encontrar um lugar para elas. Então não acho que foi algo mais complicado do que isso. Mas, ouvindo novamente, é tipo "Uau, isto é, realmente...".

Dias antes de terminar o álbum, "Red Hill Mining Town" foi o nosso principal candidato para o primeiro single. Fizemos um vídeo para ela com Neil Jordan e estávamos muito confiantes. Então, as semanas passaram e nós voltamos nossa objetividade, as visões começaram a mudar e optamos por "With Or Without You", acho que estávamos certos.

Depois há "Exit" e "Trip Through Your Wires", que vocês não tocam desde a década de 80. E há "In God's Country", que só foi tocada acusticamente algumas vezes. Vai ser ótimo ouvi-las novamente.

Sim. São tão diversas. Essa é a coisa sobre o Joshua Tree. É um tipo muito amplo de Cinema Scope. Na época, estávamos pensando nisso em termos cinematográficos. Quero dizer, tantas fotografias acompanham o álbum, o escopo era cinemático. Nós estávamos pensando em canções desse ponto de vista. E também as inspirações literárias e referências. De fato, o título original de "Exit" era "Executioner's Song" porque estávamos usando muita literatura como ponto de partida para as músicas em termos de apenas levar nosso trabalho em uma direção ligeiramente diferente.

Definitivamente estávamos caindo nos braços da América no sentido de que, como uma banda, punk rock era tanto sobre o estabelecimento de uma forma única de música não inspirado ou influenciado pela música americana. Se você ouvir nossos primeiros discos, você pode ouvir a influência de um monte de música contemporânea alemã da época. Muitas bandas do Reino Unido estavam ouvindo a mesma música. O Joshua Tree foi o primeiro álbum onde conscientemente pensamos "OK, passamos os quatro álbuns pensando sobre a Europa, Irlanda, mas vamos dar uma olhada nas raízes de que somos inevitavelmente uma parte". E todas eram americanas.

Então olhamos para a música americana. Olhamos para o blues. Olhamos para o Novo Jornalismo. Lembro que eu e Bono estávamos lendo Flannery O'Connor, os escritores do sul. Foi um esforço consciente para olhar pelo Atlântico e começar a explorar a América. Quero dizer, para alguém da Irlanda, é uma vasta fonte de ideias e aspirações e inspirações e gerações, sendo a América a Terra Prometida. Estamos olhando para ele nesse sentido, mas também para o que a América realmente era. Li sobre os irmãos Soledad. Li sobre as Panteras Negras. Estávamos explorando a América de todos os tipos de ângulos. E desta vez foi no momento Reagan onde, de certa forma, a visão do que a América seria parecia ameaçada. A América de Thomas Jefferson, a América de John F. Kennedy, estes eram visionários falando sobre os ideais do que a América pode ser. Estávamos lutando com essas grandes ideias e agora estamos aqui novamente. É insano.

Que músicas estrão na parte não-Joshua Tree do show?

Obviamente, sempre que vamos fazer algo ao vivo, estamos procurando estabelecer uma linha de transmissão, um núcleo cinematográfico que possamos seguir. Ainda é um pouco cedo no processo, é meio difícil dizer exatamente o que vamos fazer. Mas vou dizer que todas as canções antigas vão ser consideradas e o que nós finalmente tocaremos vai se juntar com o que o tema central. Sabe, faremos shows na América. Na Europa. Mas certamente os shows americanos, não tenho dúvidas de que muito da América mítica foi escrito no Joshua Tree.

Você acha possível lados B do álbum como "Wave Of Sorrow" ou "Luminous Times" serem tocadas?

Tocamos alguns lados B em nossos shows antes e é difícil de alguma forma para uma música fazer parte do set, não é sobre a qualidade da música. É sobre o que você tem que deixar de fora para abrir espaço. Somos ambiciosos na medida em que sempre queremos atender o que chamamos de nossos uber-fãs que viram muitos shows. Eles querem ver algo que nunca viram antes, algo obscuro e único. E sabemos disso. Tentamos o máximo possível para tornar isso possível. Mas também estamos conscientes de que a grande maioria das pessoas só nos viu uma vez, ou algumas vezes antes. Há uma lista muito longa de músicas clássicas que eles querem ouvir. É esse o equilíbrio.

Muitas vezes é muito divertido ter algo do passado que não temos tocado muitas vezes e reinterpretá-la, então sem dúvida vamos olhar para isso. Mas não acho que vamos colocar uma enorme ênfase em músicas obscuras e pouco ouvidas. Acho que vai haver algumas sim, com certeza. Nós mencionamos "Exit", "Trip Through Your Wires", "In Gid's Country" e "Red Hill Mining Town". Quer dizer, são quatro músicas. "Red Hill Mining Town" nunca foi tocada, e as outras três são extremamente raras de serem ouvidas. Então, aí está. Não descartaria os lados B.

Duas canções que os fãs mais gostariam de ouvir antes de morrer são "Acrobat" e "Drowning Man". E nunca foram tocadas ao vivo. Há uma chance que elas finalmente sejam tocadas?

Isso é muito interessante. Não sabia que os fãs estavam interessados em "Drowning Man". "Acrobat", posso dizer com certeza, que acho que sim. Foi uma daquelas peças mais dramáticas de 'Achtung Baby'. Mas isso é interessante. Vou anotar. Nós sempre queremos ouvir nossos fãs, porque em nossa experiência, os fãs de música raramente estão errados. Há algo para o que eles dizem, então eu vou tomar nota disso. Não estou dizendo que definitivamente iremos tocá-las mas estamos em uma situação maravilhosa onde temos uma tela em branco.

Acho que os fãs também perderam os momentos nos shows onde você assumiu o vocal principal em uma canção, como "Numb" e "Van Dieman's Land". Costumava ter um momento The Edge.

Sim. Eu canto muito, como você sabe, quase sempre no apoio. Mas Bono é na verdade quem muitas vezes me empurra para fazer um vocal. Eu me sinto bem fazendo o vocal principal, mas o fato é que temos um grande vocalista na banda. Acho que a oportunidade não parecia correta nas últimas turnês. Mas eu não descartaria isso também.

Vejo que vocês tocarão no Bonnaroo. Isso deve ser divertido. É um tipo muito diferente de show para vocês.

Sim. Não tocamos em festivais durante muitos anos, mas fizemos vários festivais no início, e sempre lembro deles com carinho por várias razões. Há um tipo de aspecto gladiatório para um festival, que sempre mantém você na ponta dos dedos do pés de uma boa maneira. Há também a oportunidade de você ficar ombro a ombro com seus companheiros e de estar no backstage com outros artistas e outras bandas. Uma das desvantagens de fazer seu próprio show é que tende a não ter essas oportunidades tão frequentemente. Nós formamos muitas amizades no início quando tocamos em shows com o Simple Minds e Eurythmics e várias outras bandas. Isso é uma parte importante para mim, então estou ansioso para isso.

Como será o palco nos shows de Joshua Tree? Será como o original de 1987?

Não acho que seremos tão fiéis, mas ao mesmo tempo queremos reconhecer as ideias estéticas do registro. Não acho que vamos ir ao mar na reinvenção da roda, mas vamos pegar essas ideias e atualizá-las um pouco. Esta é a Joshua Tree 2017. Não é a Joshua Tree 1987.

Ainda assim, tenho certeza que a palavra "nostalgia" vai ser usada em torno dessa turnê. Como você se sente sobre isso?

Bem, como disse, acho que o que é importante para nós que não é realmente sobre nostalgia. Há um elemento de nostalgia que não podemos evitar, mas não é motivado por um desejo de olhar para trás. É quase como se este álbum tivesse completado o círculo e estivéssemos lá novamente. É uma espécie de tem uma relevância novamente que estamos certamente conscientes.

O próximo álbum será Songs of Experience ou será possível que seja algo completamente diferente?

Não, é Songs of Experience. Quando eu digo que está quase pronto, nós definitivamente queremos aproveitar esta oportunidade para pensar sobre isso, certificar-se que é realmente o que queremos lançar, dadas as mudanças que ocorreram no mundo. E talvez um pouco vá mudar, mas absolutamente queria aproveitar essa chance apenas para reconsiderar tudo. E quem sabe? Podemos até escrever algumas músicas novas porque essa é a posição em que estamos. Nós nos demos um pouco de espaço para a criatividade.

Você acha que quando a Joshua Tree Tour terminar, a iNNOCENCE + eXPERIENCE Tour irá voltar com a mesma encenação como da última vez?

Sentimos que a turnê não terminou. Então agora, adoraríamos terminar a turnê. Imagino que vai ser com componentes de produção muito semelhantes. Mas eu odiaria tentar ver tão longe no futuro. Essa é a suposição de trabalho no momento, mas as coisas podem mudar e nada está escrito em pedra até agora. Gostamos dessa turnê e esse projeto não foi concluído. Ele ainda está vivo em nossas mentes criativamente.

Você tem alguma ideia de como o próximo álbum será distribuído? Havia tanta atenção prestada à distribuição do último.
Meu plano é que Bono e eu entrássemos na casa de todos e colocássemos um CD debaixo do travesseiro [risos]. Mas, infelizmente, isso não parece estar recebendo muito apoio do resto da banda. Mas, não, novamente, é muito interessante a forma como a distribuição de música e promoção e marketing tem polemizado nos últimos anos. O que parecia ser a ideia mais inovadora há seis meses não parece mais inovador. Além disso, estou ciente de que as vendas de discos de vinil estão altas. É louco ver isso. Isso fala sobre o que objeto de um disco de vinil significa para as pessoas versus um download digital, um arquivo. As pessoas, no final, têm uma conexão emocional com um grande disco e com o artista.

Um arquivo digital é... Olhe, a conveniência é maravilhosa. Se eu estou sendo honesto, eu ainda tenho minha coleção de vinil, mas uso arquivos digitais 90% do tempo. Mas nunca desistiria do meu vinil. E por isso há uma necessidade de ambos, e acho que esse tipo de tranquilizador que, no meio da conveniência de ser rei, ainda há esta conexão profunda e emocional que as pessoas têm com o corpo de trabalho que é um álbum. Então, quem sabe? Ainda estamos tentando descobrir como todos os outros.

O que eu acho reconfortante é que a cultura musical e música ainda está na vanguarda. As pessoas estão desfrutando e se deleitando com ele e se voltando para ele por todos os tipos de razões. Estou interessado em ver se, neste novo mundo pós-verdade, a música se reencontra com o fio de ativista-protesto que teve por tantos anos e parece ter perdido recentemente. Acho que esse aspecto da música sempre foi, para mim, uma parte importante e crucial do que me atraiu, e por que eu acho que muitas pessoas se sentem atraídas por isso. Então eu sinto que este é um momento em que a música pode passar por uma espécie de renascimento de um tipo e estou muito animado para ver o que as crianças em suas garagens em toda a América do Norte e Europa vai estar escrevendo sobre e liberando sobre o próximo número de anos. Acho que é hora de voltar a falar disso.

OK, pergunta final: Você acha que haverá uma Achtung Baby 30º aniversário Tour em 2021?

[Risos] Sem planos, mas nunca diga nunca.


Fonte: Rolling Stone

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U2 anuncia a turnê comemorativa do álbum The Joshua Tree

U2 vai comemorar o 30º aniversário do álbum The Joshua Tree este ano, tocando o registro de 1987 na íntegra em estádios da América do Norte e Europa, incluindo uma parada no Bonnaroo. A apresentação marcará o primeiro headlining do grupo em um festival nos EUA. 
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A turnê - que terá Mumford & Sons, The Lumineers e OneRepublic como bandas de abertura em diferentes datas da etapa americana - começa dia 12 de maio no BC Place em Vancouver e termina em 1 de julho no First Energy Stadium em Cleveland antes de se dirigir para a Europa para uma série de oito shows com a High Flying Birds de Noel Gallagher na abertura.

"U2: The Joshua Tree Tour 2017" será a primeira vez que o grupo tocará todo um álbum em concerto, que inclui "Where The Streets Have No Name," "With or Without You" e "I Still Haven't Found What I'm Looking For". Para os fãs hardcore, a turnê é uma oportunidade de ouvir raridades como "Exit", "Trip Through Your Wires" e "In God's Country". E também a primeira performance ao vivo de "Red Hill Mining Town".

Em uma entrevista para a Rolling Stone, o guitarrista do U2, The Edge, diz que ainda estão descobrindo como estruturar a apresentação. "O show pode não começar necessariamente com a faixa 1, Where The Streets Have No Name, porque sentimos que talvez precisamos construir esse momento", disse ele. "Então, ainda estamos descobrindo exatamente como a ordem de execução será".
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A ideia realizar a turnê do Joshua Tree no ano passado, quando o U2 estava dando os retoques finais ao seu próximo álbum, Songs of Experience. "A eleição aconteceu e de repente o mundo mudou", comenta The Edge. "Nós apenas fomos, 'Temos que nos dar um momento para pensar sobre este registro e sobre como ele se relaciona com o que está acontecendo no mundo'".

A banda notou os paralelos entre a situação política mundial que deu origem ao Joshua Tree em 1987 e hoje. Como resultado, levá-lo em turnê lhes daria tempo para repensar o novo álbum. "The Joshua Tree foi escrito em meados da década de 1980, durante a era Reagan-Thatcher da política britânica e americana", diz o guitarrista. "Foi um período em que houve muita agitação, apenas sentimos como, 'Uau, essas canções têm um novo significado e uma nova ressonância hoje que elas não tinham há três, quatro anos atrás'. Precisávamos colocar o álbum no gelo por um minuto só para realmente pensar nisso mais uma vez antes de colocá-lo fora, apenas para ter certeza de que realmente era o que queríamos dizer".

Bono compartilhou seus pensamentos sobre a turnê em um comunicado. "Recentemente eu ouvi novamente o The Joshua Tree pela primeira vez em quase 30 anos", disse. "É uma ópera, muitas emoções que se sentem estranhamente atuais: amor, perda, sonhos quebrados, busca do esquecimento, polarização... todos os grandes. Eu cantei algumas dessas músicas muito... mas nunca todas, Estou preparado para isso, se o nosso público está tão animado como nós... vai ser uma grande noite".

Os ingressos para datas europeias estarão à venda em 16 de janeiro, para as datas norte-americanas à venda será no dia seguinte. Como de costume, os assinantes do U2.com podem comprar os ingressos antecipadamente nesta quarta-feira, 11 de janeiro.

Datas da etapa americana da turnê:
12/05 - Vancouver, BC @ BC Place*
14/05 - Seattle, WA @ CenturyLink Field*
17/05 - San Francisco, CA @ Levi's Stadium*
20/05 - Los Angeles, CA @ Rose Bowl**
24/05 - Houston, TX @ NRG Stadium**
26/05 - Dallas, TX @ AT&T Stadium**
03/06 - Chicago, IL @ Soldier Field**
07/06 - Pittsburgh, PA @ Heinz Field**
11/06 - Miami, Fl @ Hard Rock Stadium***
14/06 - Tampa, FL @ Raymond James Stadium***
18/06 - Philadelphia, PA @ Lincoln Financial Field**
20/06 - Washington, DC @ FedExField**
23/06 - Toronto, ONT @ Rogers Centre**
25/06 - Boston, MA @ Gillette Stadium**
28/06 - East Rutherford, NJ @ MetLife Stadium**
01/07 - Cleveland, OH @ FirstEnergy Stadium***
*com Mumford & Sons
**com The Lumineers
***com OneRepublic

Datas da etapa europeia da turnê:
08/07 - London, UK @ Twickenham Stadium
12/07 - Berlin, DE @ Olympic Stadium
15/07 - Rome, IT @ Olympic Stadium
18/07 - Barcelona, ES @ Olympic Stadium
22/07 - Dublin, IE @ Croke Park
25/07 - Paris, FR @ Stade de France
29/07 - Amsterdam,NE @ Amsterdam Arena
01/08 - Bruselas, BE @ King Baudoin Stadium


Fonte: Rolling Stone

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Vaza possível material promocional para a The Joshua Tree Tour 2017

Neste sábado, 7 de janeiro, surgiu um gráfico promocional para um possível show do U2 no Rose Bowl, em Pasadena, no dia 20 de maio. O material traz uma foto do U2, feita por Anton Corbijn em 2015 na Holanda, em poses semelhantes a capa do álbum de 1987 para a The Joshua Tree Tour 2017. 
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O show de abertura, ao menos para este local, será da banda The Lumineers. Seu nome, junto com Mumford & Sons, foi anteriormente ligado em rumores sobre a turnê norte-americana do U2.

Outras datas e locais também especulados para a turnê comemorativa de 30 anos do Joshua Tree, assim como a participação do grupo no Bonnaroo Music & Arts Festival, que acontece entre 8 e 11 de junho de 2017.
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O anúncio da turnê está sendo especulado para esta segunda-feira, 9 de janeiro.


Fonte: ATU2

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